
Sonhar acordado e derivar são as ações propostas neste trabalho por meio de duas oficinas simultâneas, que acontecem a uma quadra de distância uma da outra. Na verdade essa obra é uma oficina, num sonho essas oficinas são uma peça de teatro. Um trabalho que trata da realidade enganosa e performática do urbano, oficinas que trabalham a percepção do que é visível e do que é invisível como material para a criação artística. Buscando desejos pelas ruas a partir de derivas mínimas pela cidade, sonhos reais, sonhar acordado & derivar ou oficinas de engenharias mínimas do cotidiano propõe um jogo que se abre para encontros fortuitos da poesia na realidade, a partir indicações simples para a alteração da percepção da engenharia mínima que separa arte e vida, real e representação.




Desodisseia - (Despejo+Odisseia) - o despejo, a performance mais representada na história, se converte em um poema épico lido e representado pelo público. Desodisseia reproduz um despejo, um protesto contra os despejos, uma performance das mais executadas em nossa história. Policiais, ativistas, comitiva judicial, advogado, mídia, vizinhos e pessoas despejadas Penélope e Telêmaco - são encarnados pelo público. O texto foi escrito por Núria Martínez- Vernis e Oriol Sauleda especialmente para esta obra, uma colaboração entre ERRO Grupo e Roger Bernat.



